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O que é o Autismo?

 
 

Autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por dificuldades na comunicação e nas interações sociais, além de repetições de comportamentos ou atividades. As pessoas com autismo podem ter dificuldades para se expressar verbalmente e para compreender as palavras ditas por outras pessoas. Muitas vezes, elas têm uma visão diferente do mundo ao seu redor e podem ficar estressadas ou confusas com mudanças nos hábitos ou nas rotinas. O autismo é um espectro, o que significa que os sintomas e a gravidade variam de pessoa para pessoa.

gráfico Autismo

Prevalência de Autismo...

 

Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje 1 caso de autismo a cada 36 pessoas. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 5,95 milhões de autistas. A Síndrome de Rett tem incidência de 1 a cada 10.000 crianças nascidas, por essa característica a Síndrome de Rett é considerada uma doença rara.Pesquisas recentes apresentam novos dados na incidência da Síndrome de Rett, no entanto como os dados ainda são preliminares e em uma amostragem ainda pequena da população mundial. Os novos números poderão apresentar um número ainda maior de ocorrência da Síndrome de Rett na população mundial.

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Diagnosticando Autismo...

No Brasil, o diagnóstico de autismo é geralmente realizado por profissionais de saúde especializados em saúde mental infantil, como psiquiatras, psicólogos, neuropediatras ou fonoaudiólogos.

O processo de diagnóstico do autismo geralmente envolve uma avaliação cuidadosa e sistemática das habilidades e comportamentos da criança. Isso pode incluir entrevistas com os pais ou responsáveis da criança, observação direta do comportamento da criança e a aplicação de testes e questionários padronizados.

Algumas ferramentas comuns usadas para diagnosticar o autismo incluem a Escala de Avaliação de Autismo na Infância (CARS), o Questionário de Comunicação Social (SCQ), o Teste de Triagem do Autismo no Primeiro Ano de Vida (CHAT) e a Entrevista Diagnóstica para Autismo-Revisada (ADI-R).

O diagnóstico do autismo pode ser um processo complexo e muitas vezes envolve uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde para avaliar a criança de forma abrangente. É importante lembrar que o diagnóstico de autismo deve ser feito por um profissional de saúde especializado e não pode ser determinado apenas por pais ou cuidadores com base em observações informais.

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Características do Autismo...

O autismo é um transtorno do desenvolvimento neurológico que pode afetar a comunicação, o comportamento social e o processamento sensorial de uma pessoa. Algumas características comuns do autismo incluem:

Dificuldade na comunicação verbal e não verbal: muitas pessoas com autismo têm dificuldade em entender e expressar emoções, gestos, tom de voz e linguagem corporal.

Dificuldade em interagir socialmente: pessoas com autismo podem ter dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos sociais, podem parecer distantes ou parecerem indiferentes à presença de outras pessoas.

Comportamentos repetitivos ou estereotipados: esses comportamentos podem incluir agitar as mãos, balançar o corpo, rolar objetos ou ter interesse intenso em um assunto específico.

Sensibilidade sensorial: pessoas com autismo podem ter uma sensibilidade aumentada ou diminuída a estímulos sensoriais, como luz, som, tato, cheiro ou gosto.

Resistência ou dificuldade com mudanças: muitas pessoas com autismo preferem a rotina e podem se sentir ansiosas ou desconfortáveis ​​quando as coisas mudam.

É importante notar que cada pessoa com autismo é única e pode exibir diferentes combinações de características, e também pode apresentar habilidades e talentos especiais.

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Tratamentos disponíveis...

Existem várias terapias e abordagens que podem ser úteis para pessoas com autismo, dependendo de suas necessidades individuais. Aqui estão algumas das terapias mais comuns:

Terapia comportamental: Terapia comportamental, como Análise do Comportamento Aplicada (ABA), é uma abordagem baseada em evidências que usa técnicas de reforço positivo para ensinar habilidades sociais, de comunicação e comportamentais para pessoas com autismo. ABA é frequentemente usada com crianças pequenas, mas também pode ser útil para adolescentes e adultos.

Terapia de fala e linguagem: Muitas pessoas com autismo têm dificuldades de fala e linguagem, e a terapia de fala e linguagem pode ajudar a melhorar essas habilidades. Terapia de fala e linguagem pode incluir atividades para melhorar a comunicação verbal, bem como a utilização de sistemas de comunicação alternativa, como pranchas de comunicação ou tecnologia assistiva.

Terapia ocupacional: Terapia ocupacional pode ajudar pessoas com autismo a desenvolver habilidades práticas, como habilidades motoras finas, coordenação e independência em atividades cotidianas.

Terapia sensorial: Algumas pessoas com autismo têm sensibilidade sensorial, o que significa que podem ser hipersensíveis ou hipossensíveis a certos estímulos, como luzes brilhantes, barulhos altos ou texturas diferentes. A terapia sensorial pode ajudar a pessoa a aprender a lidar com essas sensibilidades e a se sentir mais confortável em diferentes ambientes.

Terapia cognitivo-comportamental: A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar a pessoa com autismo a desenvolver habilidades sociais e emocionais, como a compreensão de emoções e a regulação emocional. Essa terapia pode envolver a identificação de pensamentos e comportamentos negativos e a aprendizagem de estratégias para lidar com eles de forma mais adaptativa.

É importante lembrar que a terapia mais adequada para uma pessoa com autismo pode depender de suas necessidades individuais e de suas características específicas, e é importante trabalhar com profissionais qualificados para determinar as melhores opções de tratamento.

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