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O que é uma doença rara?

 

Uma doença rara, também conhecida como doença órfã, é uma doença que afeta um número muito pequeno de pessoas em relação à população geral. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma doença rara é definida como uma doença que afeta menos de 1 em cada 2.000 pessoas. No entanto, em alguns países, a definição pode ser mais restrita, como por exemplo, menos de 1 em cada 10.000 pessoas.

Estima-se que existam mais de 7.000 doenças raras diferentes, que afetam cerca de 400 milhões de pessoas em todo o mundo. A maioria das doenças raras são genéticas e começam na infância ou na adolescência, mas algumas podem aparecer mais tarde na vida. Muitas doenças raras são crônicas, graves e progressivas, e muitas vezes não têm cura.

Devido ao pequeno número de pacientes afetados por uma doença rara, a pesquisa e o desenvolvimento de tratamentos são muitas vezes limitados, o que pode levar a atrasos no diagnóstico e tratamento. Além disso, as pessoas com doenças raras muitas vezes enfrentam desafios significativos, incluindo falta de acesso a tratamentos e apoio, falta de informações e compreensão sobre sua condição, e preconceito e estigma social. Por isso, a conscientização e o apoio às pessoas com doenças raras são fundamentais para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e de suas famílias.

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Prevalência da Doenças raras

 

No entanto, não há um número exato de percentual de pessoas com doenças raras no mundo, pois isso pode variar dependendo da definição e da lista específica de doenças consideradas "raras". Alguns estudos sugerem que cerca de 6-8% da população mundial pode ter uma doença rara, mas isso pode variar significativamente de acordo com a região geográfica e outras características da população.

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Diagnosticando doença rara?

Diagnosticar uma doença rara pode ser um desafio, pois muitas vezes os sintomas são vagos e inespecíficos, o que pode levar a um diagnóstico incorreto ou atrasado. No entanto, existem alguns passos que podem ajudar a identificar uma possível doença rara:

Consultar um médico: se você ou alguém próximo estiver apresentando sintomas incomuns ou persistentes, é importante consultar um médico. O médico poderá avaliar os sintomas, realizar exames e, se necessário, encaminhá-lo para um especialista.

Buscar um especialista: se o médico suspeitar de uma doença rara, ele pode encaminhá-lo a um especialista em doenças raras. Esses especialistas têm mais experiência em identificar e tratar doenças raras e podem realizar testes genéticos e outros exames específicos.

Realizar exames: o diagnóstico de uma doença rara geralmente envolve a realização de vários exames, como exames de sangue, imagem, biópsias e testes genéticos. Esses exames ajudam a identificar possíveis causas e a descartar outras doenças com sintomas semelhantes.

Considerar histórico familiar: muitas doenças raras têm uma base genética, portanto, é importante considerar o histórico familiar de doenças ou condições médicas semelhantes.

Participar de estudos clínicos: em alguns casos, pode ser necessário participar de um estudo clínico para obter um diagnóstico mais preciso ou para receber tratamento experimental.

Em resumo, o diagnóstico de uma doença rara pode ser um processo complexo que envolve consultas com médicos e especialistas, a realização de vários exames e a consideração do histórico familiar. É importante estar preparado para uma jornada de diagnóstico que pode levar algum tempo e envolver vários profissionais médicos.

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Característica da Doenças raras

 

Os sintomas das doenças raras podem variar amplamente, dependendo da doença em questão. Muitas doenças raras têm sintomas vagos e inespecíficos, o que pode dificultar o diagnóstico. Aqui estão alguns exemplos de sintomas que podem ser associados a doenças raras:

Anomalias físicas: algumas doenças raras podem levar a anomalias físicas, como malformações congênitas, deformidades esqueléticas, má formação dentária, entre outros.

Problemas neurológicos: muitas doenças raras afetam o sistema nervoso e podem causar problemas neurológicos, como convulsões, perda de memória, alterações de comportamento, perda de coordenação motora, entre outros.

Problemas respiratórios: algumas doenças raras podem afetar os pulmões e causar problemas respiratórios, como falta de ar, tosse crônica, bronquite, entre outros.

Problemas gastrointestinais: algumas doenças raras podem afetar o trato gastrointestinal e causar sintomas como dor abdominal, diarreia, constipação, refluxo, entre outros.

Problemas renais: algumas doenças raras podem afetar os rins e causar sintomas como dor lombar, aumento da produção de urina, sangue na urina, entre outros.

Problemas imunológicos: algumas doenças raras podem afetar o sistema imunológico e causar sintomas como infecções frequentes, febres recorrentes, erupções cutâneas, entre outros.

Lembrando que os sintomas variam de acordo com cada doença rara, e é sempre importante consultar um médico se houver suspeita de qualquer problema de saúde.

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Tratamento de doenças raras...

O tratamento para doenças raras pode ser um desafio, já que muitas vezes não há uma cura conhecida e os tratamentos disponíveis podem ser limitados. No entanto, existem várias abordagens que podem ser utilizadas para ajudar a tratar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas por doenças raras. Aqui estão alguns exemplos de tratamentos:

Terapia medicamentosa: em alguns casos, medicamentos podem ser usados para tratar os sintomas de uma doença rara. Por exemplo, medicamentos para controlar convulsões, reduzir a dor, melhorar a função cardíaca ou tratar infecções.

Terapia de reposição enzimática: em algumas doenças raras, a produção de uma enzima específica é afetada. A terapia de reposição enzimática pode ajudar a repor a enzima que está faltando, melhorando os sintomas.

Terapia genética: em algumas doenças raras, a terapia genética pode ser utilizada para tratar ou até mesmo curar a doença. A terapia genética envolve a correção ou substituição do gene defeituoso responsável pela doença.

Terapia celular: em alguns casos, a terapia celular pode ser utilizada para tratar doenças raras. Isso envolve o uso de células saudáveis ​​para substituir as células danificadas ou para produzir substâncias necessárias para a saúde.

Tratamentos sintomáticos: muitas vezes, o tratamento para doenças raras é sintomático, focado em tratar os sintomas individuais da doença, em vez da doença em si. Isso pode envolver fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, entre outros.

Lembre-se de que cada doença rara é única e requer uma abordagem de tratamento específica. É importante consultar um especialista em doenças raras para determinar o melhor tratamento para cada caso.

Conhecendo algumas
Doenças Raras

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Síndrome de Marfan

A Síndrome de Marfan é uma doença genética do tecido conjuntivo que afeta vários sistemas do corpo, incluindo o esqueleto, os olhos, o coração e os vasos sanguíneos. É causada por uma mutação no gene FBN1, que é responsável por produzir uma proteína chamada fibrilina-1, que ajuda a fornecer força e elasticidade aos tecidos do corpo.

As pessoas com Síndrome de Marfan geralmente apresentam características físicas distintas, como uma altura elevada, membros longos e finos, mãos e dedos longos e finos, além de uma estrutura óssea flexível. Além disso, a síndrome pode afetar a visão, causando miopia ou catarata, e o coração, levando a problemas como a dilatação da aorta e a insuficiência mitral.

O diagnóstico da Síndrome de Marfan é feito por um médico especialista, que examinará os sintomas físicos da pessoa e poderá solicitar exames como um exame genético para confirmar o diagnóstico. Não há cura para a Síndrome de Marfan, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa.

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Fibrose cística

A Fibrose cística é uma doença genética que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo, causando infecções respiratórias recorrentes e problemas de digestão.
 

Algumas características da fibrose cística incluem:

Produção de muco espesso e pegajoso nas vias aéreas, o que pode levar a infecções respiratórias frequentes e a uma progressiva perda da função pulmonar.

Problemas digestivos, como dificuldade em digerir alimentos ricos em gordura e proteína, bem como obstruções no trato digestivo, especialmente no pâncreas.

Dificuldades no crescimento e desenvolvimento, devido à dificuldade na absorção de nutrientes.

Suor excessivamente salgado, o que pode levar a desidratação e desequilíbrios eletrolíticos.

Infertilidade masculina, devido a uma obstrução dos ductos deferentes.

Complicações hepáticas, como cirrose e insuficiência hepática.

Possíveis problemas ósseos, como osteoporose.

A fibrose cística não tem cura, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
 

O tratamento pode incluir:

Terapia respiratória: incluindo fisioterapia pulmonar, exercícios respiratórios, inalação de medicamentos e uso de dispositivos como nebulizadores e cilindros de oxigênio.

Terapia de reposição enzimática: para ajudar na digestão de alimentos, especialmente gorduras e proteínas. Isso pode ser feito com cápsulas de enzimas pancreáticas que devem ser tomadas com as refeições.

Suplementos nutricionais: para ajudar a melhorar a nutrição, incluindo vitaminas, minerais e outros nutrientes importantes.

Antibióticos: para tratar infecções respiratórias e prevenir infecções secundárias.

Transplante de pulmão: em casos avançados, quando a função pulmonar é muito baixa, pode ser necessário um transplante de pulmão.

Acompanhamento multidisciplinar: a fibrose cística é uma doença complexa que afeta vários sistemas do corpo, por isso, é essencial um acompanhamento médico multidisciplinar que inclua um pneumologista, gastroenterologista, nutricionista, fisioterapeuta, entre outros profissionais.

O tratamento da fibrose cística é individualizado e pode variar de acordo com a gravidade da doença e as necessidades específicas de cada paciente.

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Síndrome de Ehlers-Danlos

A Sindrome de Ehlers-Danlos é um grupo de doenças genéticas do tecido conjuntivo que afetam a elasticidade da pele, os vasos sanguíneos e as articulações.

As características da SED incluem:

Pele frágil e elástica, que pode ser facilmente esticada e apresentar cicatrizes finas.

Articulações soltas e hiperextensíveis, que podem ser propensas a luxações e subluxações.

Lesões musculoesqueléticas frequentes, como torções, entorses, luxações, subluxações e fraturas.

Problemas cardiovasculares, como válvulas cardíacas frágeis, aneurismas, dissecções arteriais e baixa pressão arterial.

Problemas gastrointestinais, como refluxo gastroesofágico e constipação crônica.

Dificuldades respiratórias, como pneumotórax espontâneo (colapso pulmonar) e dispneia (falta de ar).

Problemas de visão, como miopia e deslocamento da lente do olho.

Aumento da mobilidade e flexibilidade, especialmente nas mãos e pés.

Atraso no desenvolvimento motor em crianças.

Cansaço crônico e dor generalizada
Atualmente, não há cura para a síndrome de Ehlers-Danlos (SED), e o tratamento é voltado para o controle dos sintomas e complicações associados à doença. As opções de tratamento incluem:

Fisioterapia: para fortalecer os músculos e as articulações, melhorar o equilíbrio e a postura, e prevenir lesões musculoesqueléticas.

Terapia ocupacional: para ajudar a melhorar a funcionalidade nas atividades diárias e adaptar o ambiente para melhor atender às necessidades do paciente.

Uso de órteses e dispositivos de apoio: como talas, órteses de tornozelo, cintas abdominais e joelheiras para ajudar a dar suporte às articulações e prevenir luxações.

Medicamentos para controle da dor: como analgésicos e anti-inflamatórios.

Cirurgia: em casos graves, quando há luxações ou subluxações recorrentes, ou para corrigir problemas cardíacos e vasculares.

Aconselhamento genético: para aconselhar sobre o risco de transmissão da doença para os filhos e a possibilidade de realização de exames pré-natais.

Doença de Huntington

Doença de Huntington é uma doença genética degenerativa que afeta o cérebro, causando movimentos involuntários, problemas cognitivos e emocionais.

As características da doença de Huntington incluem:

Movimentos involuntários e anormais, como tremores, espasmos e movimentos rígidos.

Dificuldade em controlar movimentos voluntários, como andar, falar, engolir e escrever.

Problemas cognitivos, como dificuldade de concentração, falta de memória e perda de habilidades de pensamento.

Alterações emocionais e comportamentais, como depressão, ansiedade, irritabilidade, apatia, raiva e comportamento impulsivo.

Perda progressiva de habilidades físicas, como equilíbrio, coordenação e força muscular.

Demência, em estágios mais avançados da doença.

Problemas de fala, como disartria (dificuldade de fala) e disfonia (dificuldade de produção vocal).

Problemas de deglutição, que podem levar a desnutrição e pneumonia por aspiração.

A idade de início da doença de Huntington pode variar, mas geralmente é entre os 30 e 50 anos de idade. A progressão da doença é geralmente lenta, mas os sintomas podem se agravar com o tempo e levar à incapacidade e morte. Atualmente, não há cura para a doença de Huntington e o tratamento é voltado para o controle dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Esclerose lateral amiotrófica (ELA)

É uma doença degenerativa do sistema nervoso que afeta os neurônios motores, resultando em fraqueza muscular, perda de controle muscular e, eventualmente, paralisia.

As características da ELA incluem:

Fraqueza muscular: é um dos primeiros sintomas da ELA, que começa geralmente nas mãos, braços, pernas ou músculos respiratórios.

Espasmos musculares: muitas pessoas com ELA experimentam espasmos musculares involuntários.

Dificuldades respiratórias: a fraqueza dos músculos respiratórios pode levar à dificuldade em respirar, especialmente durante o sono.

Dificuldades para falar, mastigar e engolir: a fraqueza dos músculos da boca e garganta pode levar a dificuldades na fala e na deglutição.

Atrofia muscular: com o tempo, os músculos afetados pela ELA se tornam menores devido à falta de uso.

Câimbras musculares: podem ocorrer em músculos que estão em uso constante devido à fraqueza de outros músculos.

Fadiga: muitas pessoas com ELA experimentam fadiga, que pode ser resultado da fraqueza muscular e da dificuldade respiratória.

Perda de controle sobre a bexiga e o intestino: a fraqueza muscular pode levar a dificuldades para urinar e defecar.

 Atualmente, não há cura para a ELA e o tratamento é voltado para o controle dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Isso pode incluir terapia respiratória, fisioterapia, terapia ocupacional, suporte nutricional, medicação para o controle da espasticidade e aprimoramento da fala e comunicação.

Síndrome de Turner

A sindrome de turner é uma doença genética que afeta as mulheres, causando infertilidade e outras complicações de saúde, como problemas cardíacos e renais.
 

As características da Síndrome de Turner incluem:

Baixa estatura: as mulheres com Síndrome de Turner têm uma estatura média de 1,45m.

Problemas de desenvolvimento sexual: mulheres com a Síndrome de Turner têm ovários que não funcionam adequadamente, o que resulta na ausência de menstruação e na infertilidade.

Disgenesia gonadal: é uma condição que resulta no desenvolvimento anormal dos ovários.

Anormalidades cardíacas: as mulheres com Síndrome de Turner têm uma maior incidência de anormalidades cardíacas, como problemas na válvula aórtica.

Pescoço alado: algumas mulheres com Síndrome de Turner apresentam um pescoço alado, devido ao acúmulo de tecido adiposo.

Anomalias renais: cerca de 25% das mulheres com Síndrome de Turner apresentam anomalias renais, como rins em ferradura.

Deficiência auditiva: cerca de 30% das mulheres com Síndrome de Turner apresentam deficiência auditiva.

Problemas de aprendizagem: algumas mulheres com Síndrome de Turner podem apresentar dificuldades de aprendizagem, como déficit de atenção e hiperatividade.

O diagnóstico da Síndrome de Turner é feito através de análises cromossômicas e tratamentos podem ser prescritos para tratar alguns dos sintomas da condição, como terapia hormonal para estimular o desenvolvimento sexual e crescimento, além de acompanhamento médico para monitorar as anomalias cardíacas e renais.

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Doença de Gaucher

É uma doença genética que afeta o metabolismo, resultando em acúmulo de lipídios em diferentes órgãos do corpo, causando problemas de saúde graves.
 

As características da doença de Gaucher incluem:

Anemia: A doença de Gaucher pode levar a anemia, que é uma condição na qual o corpo não tem glóbulos vermelhos saudáveis suficientes.

Trombocitopenia: É uma condição em que o corpo não tem plaquetas suficientes, o que pode levar a problemas de sangramento e hematomas.

Esplenomegalia: A doença de Gaucher pode levar ao aumento do baço, o que pode causar dor abdominal e fadiga.

Dores ósseas: A doença de Gaucher pode levar a dores ósseas e fraturas frequentes.

Fadiga: Muitas pessoas com a doença de Gaucher experimentam fadiga, que pode ser resultado da anemia e da dor.

Atraso no crescimento: A doença de Gaucher pode levar a um atraso no crescimento em crianças.

Problemas pulmonares: A doença de Gaucher pode levar a problemas pulmonares, incluindo falta de ar e tosse.

A doença de Gaucher é dividida em três tipos: tipo 1, tipo 2 e tipo 3. O tipo 1 é a forma mais comum e geralmente apresenta sintomas menos graves. Os tipos 2 e 3 são formas menos comuns e mais graves, que podem afetar o sistema nervoso central. O tratamento da doença de Gaucher geralmente envolve terapia de reposição enzimática, que ajuda a substituir a enzima ausente ou deficiente no organismo. Outros tratamentos podem incluir terapia de suporte para gerenciar os sintomas, como analgésicos para a dor óssea, transfusões sanguíneas para tratar a anemia e fisioterapia para melhorar a mobilidade e função muscular.

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Síndrome de Alport

É uma doença genética que afeta os rins e o sistema auditivo, causando perda de audição e danos renais progressivos.
As características da Síndrome de Alport incluem:

Perda auditiva: A Síndrome de Alport pode levar a perda auditiva, que pode começar na infância ou na adolescência.

Problemas oculares: A doença pode afetar a visão, causando catarata, degeneração da retina e outras anormalidades oculares.

Problemas renais: A Síndrome de Alport pode levar a problemas renais progressivos, que podem levar à insuficiência renal e à necessidade de diálise ou transplante renal.

Sangue na urina: A Síndrome de Alport pode causar sangue na urina, que é geralmente um dos primeiros sinais da doença.

Proteinúria: A doença também pode causar proteinúria, que é a presença de proteínas na urina.

Hipertensão arterial: Algumas pessoas com Síndrome de Alport podem desenvolver hipertensão arterial.

Histórico familiar: A Síndrome de Alport é uma doença hereditária, e a maioria das pessoas com a doença tem um histórico familiar de insuficiência renal ou perda auditiva.

Atualmente, não há cura para a Síndrome de Alport, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e prevenir complicações. O tratamento pode incluir medicamentos para controlar a pressão arterial e reduzir a proteinúria, além de terapia renal de substituição, como diálise ou transplante renal. A reabilitação auditiva pode ajudar a gerenciar a perda auditiva e o tratamento para problemas oculares pode incluir cirurgia de catarata ou correção de outras anormalidades oculares.

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Doença de Niemann-Pick

É uma doença genética do metabolismo que afeta a capacidade do corpo de processar lipídios, causando acúmulo de gordura nos órgãos e tecidos do corpo, resultando em problemas de saúde graves.
 

As características da Doença de Niemann-Pick incluem:

Problemas neurológicos: A Doença de Niemann-Pick pode afetar o sistema nervoso, causando perda de coordenação, distúrbios de fala, convulsões, problemas de aprendizagem e demência.

Problemas respiratórios: Algumas formas da doença podem afetar os pulmões, causando falta de ar e infecções respiratórias recorrentes.

Problemas hepáticos: A Doença de Niemann-Pick pode afetar o fígado, causando hepatomegalia (aumento do fígado), icterícia e insuficiência hepática.

Problemas digestivos: A doença pode afetar o sistema digestivo, causando vômitos, diarreia e dificuldade para engolir.

Baixa estatura: Alguns tipos de Doença de Niemann-Pick podem levar a uma baixa estatura.

Histórico familiar: A maioria das pessoas com a doença tem um histórico familiar de distúrbios de lipídios.

Atualmente, não há cura para a Doença de Niemann-Pick, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e prevenir complicações. O tratamento pode incluir terapia de reposição enzimática, que envolve a infusão de enzimas que faltam ou não funcionam corretamente, além de terapia de suporte para controlar sintomas específicos, como convulsões, problemas respiratórios e hepáticos. Em alguns casos, o transplante de medula óssea pode ser uma opção de tratamento.

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Síndrome de Kabuki

É uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento facial, o crescimento, o sistema imunológico e o sistema nervoso.
 

As características da síndrome incluem:

Disfunção cognitiva: A síndrome pode afetar o desenvolvimento cognitivo e levar a problemas de aprendizado.

Anormalidades faciais: As pessoas com Síndrome de Kabuki podem ter características faciais distintas, como olhos com formato de diamante, ponte nasal baixa, orelhas anormalmente posicionadas e lábio superior fino.

Baixa estatura: As pessoas com a síndrome tendem a ter baixa estatura.

Anormalidades esqueléticas: A Síndrome de Kabuki pode causar anormalidades esqueléticas, incluindo escoliose, dedos curtos e uma curvatura anormal nos dedos.

Problemas cardíacos: Algumas pessoas com a síndrome podem apresentar anomalias cardíacas, como defeitos no septo atrial ou ventricular.

Problemas imunológicos: A síndrome pode afetar o sistema imunológico, tornando as pessoas mais propensas a infecções.

Dificuldades de fala: As pessoas com a Síndrome de Kabuki podem ter dificuldades de fala devido a anormalidades na estrutura oral.

Atraso no desenvolvimento motor: A síndrome pode atrasar o desenvolvimento motor, como sentar, engatinhar ou andar.

 O tratamento da Síndrome de Kabuki é sintomático e pode incluir terapia da fala, fisioterapia, cirurgia ortopédica, entre outros. Além disso, pode ser necessário acompanhamento multidisciplinar com um pediatra, neurologista, geneticista e outros profissionais de saúde para gerenciar os sintomas e complicações da síndrome.

Doença de Von Hippel-Lindau

É uma doença genética que afeta a formação de tumores em vários órgãos do corpo, como o cérebro, os rins e o pâncreas.
 

As características da doença incluem:

Tumores cerebrais e da medula espinhal: A Doença de Von Hippel-Lindau pode causar tumores no cérebro e na medula espinhal, incluindo hemangioblastomas.

Tumores renais: A doença pode causar tumores nos rins, como carcinoma de células renais.

Tumores no pâncreas: A Doença de Von Hippel-Lindau pode levar ao desenvolvimento de tumores pancreáticos, como insulinomas.

Problemas oculares: A doença pode causar cistos e tumores na retina e na íris, bem como outras anormalidades oculares.

Surdez: Algumas pessoas com a Doença de Von Hippel-Lindau podem desenvolver perda auditiva devido ao crescimento de tumores no ouvido interno.

Dor de cabeça e tontura: Tumores cerebrais e da medula espinhal podem causar dores de cabeça e tontura.

Problemas hormonais: A doença pode levar ao desenvolvimento de tumores secretores de hormônios, causando desequilíbrios hormonais.

Pressão alta: Tumores renais podem causar pressão alta.

 O tratamento depende do tipo e localização dos tumores e pode incluir cirurgia, radioterapia e medicamentos. A detecção precoce dos tumores é importante para um tratamento mais eficaz e pode ser feita por meio de exames regulares, como ressonância magnética e exames oftalmológicos.

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Síndrome de Dravet

É uma doença genética que afeta o sistema nervoso, causando convulsões frequentes, atraso no desenvolvimento e problemas de saúde graves.
 

As características da síndrome incluem:

Convulsões frequentes: A síndrome de Dravet é caracterizada por convulsões frequentes que geralmente começam no primeiro ano de vida. As convulsões são frequentemente desencadeadas por febre, emoção ou atividade física.

Epilepsia refratária: A maioria das pessoas com a síndrome de Dravet tem epilepsia refratária, o que significa que as convulsões não respondem aos tratamentos convencionais com medicamentos antiepilépticos.

Atraso no desenvolvimento: Muitas pessoas com a síndrome de Dravet têm atraso no desenvolvimento, incluindo atraso no desenvolvimento motor e cognitivo.

Problemas comportamentais: Algumas pessoas com a síndrome de Dravet têm problemas comportamentais, como hiperatividade, problemas de sono e transtornos do espectro autista.

Problemas respiratórios: As convulsões frequentes podem levar a problemas respiratórios, incluindo apneia e pneumonia.

Problemas cardíacos: Algumas pessoas com a síndrome de Dravet têm problemas cardíacos, como arritmia e insuficiência cardíaca.

Sensibilidade a estímulos sensoriais: Algumas pessoas com a síndrome de Dravet são sensíveis a estímulos sensoriais, como luzes fortes e sons altos.

Não há cura para a síndrome de Dravet, mas o tratamento pode ajudar a controlar as convulsões e melhorar a qualidade de vida. O tratamento geralmente inclui medicamentos antiepilépticos, terapia ocupacional e fisioterapia.

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Síndrome de Kearns-Sayre

É uma doença genética que afeta os músculos dos olhos, o sistema nervoso e o coração, causando problemas de visão, fraqueza muscular e problemas cardíacos.
 

As características da síndrome incluem:

Problemas musculares: A síndrome de Kearns-Sayre pode causar fraqueza muscular, fadiga e dificuldade em controlar os movimentos. Também pode afetar os músculos dos olhos, levando a visão dupla ou perda de visão.

Problemas cardíacos: A síndrome de Kearns-Sayre pode afetar o coração, causando arritmias, bloqueio cardíaco e insuficiência cardíaca.

Problemas endócrinos: A síndrome de Kearns-Sayre pode afetar a produção de hormônios pelo corpo, levando a problemas como baixa estatura, diabetes e problemas na tireoide.

Problemas neurológicos: A síndrome de Kearns-Sayre pode afetar o sistema nervoso central e periférico, levando a problemas como perda de coordenação, ataxia, convulsões e demência.

Problemas auditivos: Algumas pessoas com a síndrome de Kearns-Sayre têm perda auditiva.

 Não há cura para a síndrome de Kearns-Sayre, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas. O tratamento pode incluir medicamentos para tratar problemas cardíacos, hormônios para tratar problemas endócrinos e fisioterapia e terapia ocupacional para tratar problemas musculares e neurológicos.

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Síndrome de Angelman

É uma doença genética que afeta o sistema nervoso, causando atraso no desenvolvimento, problemas de equilíbrio e coordenação, e alegria excessiva.
 

As características da síndrome incluem:

Atraso no desenvolvimento: As crianças com a Síndrome de Angelman podem apresentar atraso no desenvolvimento motor e de fala, além de dificuldades de aprendizagem.

Problemas de comunicação: A fala pode ser severamente afetada na Síndrome de Angelman, com muitas crianças sendo incapazes de falar ou apresentando fala limitada.

Problemas comportamentais: Crianças com a Síndrome de Angelman muitas vezes apresentam hiperatividade, problemas de atenção, dificuldade em dormir e riso inapropriado.

Movimentos involuntários: Movimentos rápidos e repentinos dos braços e pernas, como se fossem espasmos, são comuns na Síndrome de Angelman.

Sorriso frequente: As crianças com Síndrome de Angelman geralmente apresentam um sorriso frequente, mesmo sem motivo aparente.

 Não há cura para a síndrome, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas. O tratamento pode incluir terapia ocupacional e de fala, medicação para tratar problemas comportamentais, como hiperatividade, e fisioterapia para ajudar no desenvolvimento motor.

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Síndrome de Williams

A Síndrome de Williams, também conhecida como Síndrome de Williams-Beuren, é uma condição genética rara que afeta cerca de 1 em cada 7.500 a 10.000 pessoas em todo o mundo. Ela é causada por uma deleção de um pequeno trecho do cromossomo 7.

As pessoas com Síndrome de Williams podem apresentar características físicas distintas, como olhos azuis brilhantes, nariz arrebitado, lábios grossos e uma aparência facial única. Também pode haver atrasos no desenvolvimento cognitivo e motor, problemas cardíacos, dificuldades de aprendizagem, hipersensibilidade sensorial, problemas de alimentação, além de terem personalidades extrovertidas e sociáveis.

Embora não haja cura para a Síndrome de Williams, o tratamento pode ajudar a aliviar alguns dos sintomas e melhorar a qualidade de vida da pessoa. Isso pode incluir terapia ocupacional, terapia da fala, terapia física, medicamentos e outros cuidados de suporte.

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Síndrome de Prader-Willi

A síndrome de Prader-Willi é uma doença genética causada geralmente pela exclusão de uma parte do cromossomo 15 transmitido pelo pai.

Os sintomas mais comuns da síndrome de Prader-Willi são problemas de comportamento, deficiência intelectual e baixa estatura. Os sintomas hormonais incluem puberdade atrasada e fome constante, levando à obesidade.
 

As características da síndrome incluem:

Hipotonia: Bebês com a Síndrome de Prader-Willi geralmente apresentam hipotonia, ou seja, baixo tônus muscular, o que pode dificultar a amamentação e o desenvolvimento motor.

Atraso no desenvolvimento: Crianças com a síndrome podem apresentar atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo, além de dificuldades de aprendizagem.

Hipofagia seguida de hiperfagia: Um dos principais sintomas da Síndrome de Prader-Willi é a dificuldade em controlar o apetite. Bebês com a síndrome geralmente apresentam hipofagia, ou seja, falta de apetite, enquanto que crianças e adultos com a síndrome podem desenvolver hiperfagia, ou seja, aumento anormal do apetite, o que pode levar a obesidade.

Problemas comportamentais: Pessoas com a Síndrome de Prader-Willi podem apresentar problemas comportamentais, como irritabilidade, impulsividade, agressividade e distúrbios do humor.

Anomalias físicas: Além dos sintomas mencionados acima, a Síndrome de Prader-Willi também pode causar anomalias físicas, como baixa estatura, olhos amendoados, lábios finos e unhas finas.

Não há cura para a síndrome, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas. O tratamento pode incluir terapia hormonal para controlar o apetite, terapia ocupacional e de fala para ajudar no desenvolvimento motor e de comunicação, além de medicação para tratar problemas comportamentais. A gestão do peso e da dieta também é uma parte importante do tratamento, a fim de prevenir a obesidade e outras complicações associadas à síndrome.

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Doença de Fabry

Ela é causada pelo acúmulo de gordura em todas as células do organismo, e provoca diversos sintomas que vão desde dores nos pés e nas mãos, até problemas no cérebro, rins e coração.
 

As características da doença de Fabry incluem:

Dor nos pés e nas mãos: A dor é uma das características mais comuns da doença de Fabry. Ela pode ser episódica, com duração de alguns minutos a algumas horas, e pode ser concomitante por sudorese excessiva.

Angioqueratomas: Pequenas manchas vermelhas ou azuladas na pele, que aparecem especialmente na região do abdômen, nádegas e coxas.

Problemas gastrointestinais: Pacientes com doença de Fabry podem ter diarreia, náuseas e vômitos frequentes.

Problemas cardíacos: A doença de Fabry pode causar doenças cardíacas, incluindo doenças cardíacas, arritmias cardíacas e hipertrofia ventricular esquerda.

Problemas renais: A doença de Fabry pode levar à insuficiência renal.

Problemas oculares: A doença de Fabry pode afetar a visão e causar problemas como catarata, conjuntivite e glaucoma.

Problemas neurológicos: A doença de Fabry pode causar dor de cabeça, tontura, zumbido nos ouvidos e convulsões.

A doença de Fabry pode afetar homens e mulheres, mas é mais comum em homens. Os sintomas podem variar de leve a grave e a idade de início dos sintomas pode variar de pessoa para pessoa. O tratamento da doença de Fabry é baseado nos sintomas e pode incluir medicações para aliviar a dor, tratamento cardíaco, diálise ou transplante renal e terapia de depressão enzimática.

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Síndrome de Mowat-Wilson

Os portadores da síndrome de Mowat-Wilson manifestam diversas alterações genéticas, sendo as mais visíveis, o atraso do desenvolvimento físico e cognitivo, epilepsia e diversas alterações a nível cardíaco e geniturinário.

As características da síndrome de Mowat-Wilson incluem:

Atraso no desenvolvimento: A maioria das crianças com a síndrome de Mowat-Wilson apresenta atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, incluindo atraso no desenvolvimento motor e cognitivo.

Problemas gastrointestinais: A síndrome de Mowat-Wilson pode causar constipação crônica, refluxo gastroesofágico e problemas de deglutição.

Anomalias craniofaciais: Crianças com a síndrome de Mowat-Wilson geralmente apresentam características distintas, como cabeça pequena, testa proeminente, sobrancelhas arqueadas, olhos grandes e profundos, nariz curto e lábio superior fino.

Anomalias congênitas: Crianças com a síndrome de Mowat-Wilson podem ter anomalias congênitas, como defeitos cardíacos, fenda palatina, hipospádia e criptorquidia.

Problemas respiratórios: Crianças com a síndrome de Mowat-Wilson podem ter problemas respiratórios recorrentes, como apnéia do sono e respiratórias recorrentes.

Problemas neurológicos: A síndrome de Mowat-Wilson pode causar convulsões, hipertonia e distonia.

Alegria contagiante: Pessoas com a síndrome de Mowat-Wilson são conhecidas por ter uma personalidade alegre e cativante, com risos e sorrisos frequentes.

O tratamento da síndrome de Mowat-Wilson é baseado nos sintomas individuais e pode incluir terapia ocupacional, fisioterapia, medicação para convulsões e cirurgia para corrigir anomalias congênitas. O prognóstico varia dependendo da gravidade dos sintomas individuais, mas muitas pessoas com a síndrome de Mowat-Wilson podem ter uma vida satisfatória com apoio e tratamento adequado.

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Síndrome de Phelan-McDermid

A síndrome de Phelan-McDermid (SPM) é caracterizada, principalmente, por: atraso global no desenvolvimento neuropsicomotor, hipotonia (redução ou perda do tônus muscular), alta tolerância a dor, atraso ou ausência de fala e, na maioria das vezes, autismo.
 

As características do Síndrome de Phelan-McDermid incluem:

Atraso no desenvolvimento: A maioria das crianças com o Síndrome de Phelan-McDermid apresenta atraso no desenvolvimento cognitivo e motor, atraso na aquisição da fala e dificuldade com habilidades sociais e comportamentais.

Hipotonia: Crianças com o Síndrome de Phelan-McDermid podem ter baixo tônus ​​muscular, o que pode afetar sua capacidade de sentar, engatinhar e andar.

Problemas de sono: Crianças com o Síndrome de Phelan-McDermid podem ter problemas de sono, incluindo insônia e distúrbios do sono.

Comportamento: Pessoas com o Síndrome de Phelan-McDermid podem ter comportamento estereotipado, seguido, hiperatividade e dificuldade em se adaptar a mudanças na rotina.

Comunicação: Crianças com o Síndrome de Phelan-McDermid podem ter dificuldade em se comunicar verbalmente e podem usar gestos e linguagem corporal para se comunicar.

Anomalias físicas: Algumas crianças com o Síndrome de Phelan-McDermid podem apresentar anomalias físicas, como orelhas malformadas, dedos curtos ou deformidades nas mãos e pés.

Autismo: A maioria das pessoas com o Síndrome de Phelan-McDermid apresenta traços autistas e pode ser diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista.

O tratamento do Síndrome de Phelan-McDermid é baseado nos sintomas individuais e pode incluir terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia e tratamento comportamental. O prognóstico varia dependendo da gravidade dos sintomas individuais, mas muitas pessoas com o Síndrome de Phelan-McDermid podem ter uma vida satisfatória com apoio e tratamento adequado.

Síndrome de Wolf-Hirschhorn

Doença do desenvolvimento caracterizada por características craniofaciais típicas, défice de crescimento pré e pós-natal, perturbação do desenvolvimento intelectual, atraso grave no desenvolvimento psicomotor, convulsões e hipotonia.
 

As características do Síndrome de Wolf-Hirschhorn incluem:

Retardo no crescimento: Pessoas com o Síndrome de Wolf-Hirschhorn podem apresentar baixa estatura, baixo peso ao nascer e crescimento lento.

Anomalias associadas: Crianças com o Síndrome de Wolf-Hirschhorn podem ter características diferenciadas, como testa alta e estreita, olhos muito afastados, nariz pequeno e virado para cima, boca pequena e lábio superior fino.

Deficiência intelectual: Pessoas com o Síndrome de Wolf-Hirschhorn geralmente apresentam deficiência intelectual, que pode variar de leve a grave.

Convulsões: O Síndrome de Wolf-Hirschhorn pode causar convulsões, que geralmente começam na infância.

Problemas de alimentação: Crianças com o Síndrome de Wolf-Hirschhorn podem ter problemas de alimentação, incluindo dificuldade para mamar, refluxo gastroesofágico e vômitos frequentes.

Problemas cardíacos: O Síndrome de Wolf-Hirschhorn pode causar defeitos cardíacos congênitos, como a comunicação interventricular e a estenose pulmonar.

Anomalias renais: Algumas pessoas com o Síndrome de Wolf-Hirschhorn podem ter anomalias renais, como rim em ferradura ou rim policístico.

O tratamento do Síndrome de Wolf-Hirschhorn é baseado nos sintomas individuais e pode incluir terapia ocupacional, fisioterapia, fonoaudiologia e tratamento comportamental. O prognóstico varia dependendo da gravidade dos sintomas individuais, mas muitas pessoas com o Síndrome de Wolf-Hirschhorn podem ter uma vida satisfatória com apoio e tratamento adequado.

Doença de Pompe

A Doença de Pompe (DP) é uma doença genética, causada pela deficiência da enzima alfa-glicosidase ácida (GAA), levando a acúmulo progressivo de glicogênio dentro dos lisossomos, com sintomas de fraqueza muscular, deterioração da função respiratória e morte prematura.
 

As características da Doença de Pompe incluem:

Fraqueza muscular: A doença de Pompe pode causar fraqueza muscular progressiva, que pode afetar os músculos respiratórios, cardíacos e esqueléticos.

Dificuldade respiratória: A fraqueza muscular pode afetar a capacidade de respirar, levando à respiração respiratória e a necessidade de suporte respiratório.

Dificuldade para engolir: A Doença de Pompe pode afetar a capacidade de engolir, o que pode levar à aspiração e pneumonia por aspiração.

Cardiomiopatia: A Doença de Pompe pode causar cardiomiopatia, que é uma condição na qual o músculo cardíaco enfraqueceu e não pode bombear o sangue transmitido.

Atraso no desenvolvimento: Bebês com a forma infantil da Doença de Pompe podem apresentar atraso no desenvolvimento, como a incapacidade de levantar a cabeça, sentar-se e engatinhar.

Fadiga: Pessoas com a Doença de Pompe podem apresentar fadiga excessiva, o que pode limitar a atividade física.

Aumento do fígado e do baço: A Doença de Pompe pode causar o aumento do fígado e do baço, devido ao fluxo de glicogênio nessas células.

O tratamento da Doença de Pompe inclui terapias de transferência enzimática, que podem ajudar a reduzir o acúmulo de glicogênio nas células. Outros tratamentos, como fisioterapia, suporte terapêutico e terapia ocupacional, podem ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O prognóstico da Doença de Pompe varia dependendo da gravidade dos sintomas individuais e do início do tratamento. A terapia de referência enzimática precoce pode ajudar a melhorar os resultados clínicos em pessoas com Doença de Pompe.

Doença de Steinert

Distrofia miotônica é uma distrofia muscular rara. Esse distúrbio afeta a capacidade de relaxar os músculos voluntariamente. Miotonia se refere a retardo no relaxamento após uma contração muscular, o que pode causar rigidez muscular.

As características da Doença de Steinert incluem:

Fraqueza muscular: A Doença de Steinert causa fraqueza muscular progressiva, principalmente nos músculos das mãos, dos braços, das pernas e do rosto.

Mioclonia: Pessoas com Doença de Steinert podem apresentar movimentos musculares involuntários, conhecidos como mioclonia.

Dificuldade para relaxar os músculos: A doença de Steinert pode causar dificuldade em relaxar os músculos, o que pode levar a contrações musculares prolongadas ou espasmos.

Problemas cardíacos: A doença de Steinert pode afetar o músculo cardíaco, levando a arritmias e outros problemas cardíacos.

Catarata: Pessoas com Doença de Steinert podem desenvolver catarata, uma condição na qual a lente do olho fica opaca.

Problemas respiratórios: A Doença de Steinert pode causar problemas respiratórios, como apnéia do sono e respiratória.

Distúrbios endócrinos: A doença de Steinert pode afetar o sistema endócrino, causando problemas como diabetes e problemas na tireoide.

O tratamento da Doença de Steinert é baseado no gerenciamento dos sintomas e complicações individuais. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, suporte auditivo, cirurgia de catarata, tratamento para problemas cardíacos e endócrinos, e outras terapias sintomáticas. A doença de Steinert é uma condição progressiva, e o prognóstico pode variar dependendo da gravidade dos sintomas individuais e da idade de início da doença.

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Síndrome de Aicardi-Goutiéres

A síndrome de Aicardi-Goutières (AGS) é uma encefalopatia subaguda hereditária caracterizada pela associação de calcificação dos gânglios da base, leucodistrofia e linfocitose do fluido cerebrospinal (CSF).
 

Ela é caracterizada pela ativação anormal do sistema imunológico, que resulta em uma inflamação crônica do cérebro e da medula espinhal.

Os sintomas do SAG podem variar amplamente, mas o menu inclui convulsões recorrentes, retrocessos no desenvolvimento, problemas motores e cognitivos e uma cabeça de tamanho anormalmente pequeno. A doença também pode causar problemas oculares, como lesões na retina e cataratas.

O SAG é causado por mutações em vários genes relacionados ao sistema imunológico, e se transmite de forma autossômica recessiva, o que significa que um menino só desenvolverá a doença se herdar duas cópias defeituosas do gen, um de cada progenitor.

Atualmente não existe cura para a SAG, mas o tratamento se concentra em aliviar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir medicamentos antiepilépticos para controlar as convulsões, terapia física e ocupacional para ajudar no desenvolvimento do motor e outros tratamentos específicos de acordo com os sintomas de cada paciente.

Síndrome de Dubowitz

O síndrome de Dubowitz, descrito pela primeira vez em 1965, é definido como uma patologia com anomalias congénitas múltiplas, atraso mental e de crescimento, existindo também imunodeficiência (que predispõe a alergias e eczema), neoplasias hematológicas e neuroblastoma.


As características típicas da síndrome incluem:

Retraso no crescimento e baixa estatura: as crianças afetadas pelo Síndrome de Dubowitz suelen tiveram um crescimento mais lento do que o normal e uma altura por baixo do promédio.

Cara única: as características faciais costumam ser distintas, com cabeça pequena, olhos grandes, nariz pequeno e boca estreita.

Problemas de pele: as pessoas com esta síndrome podem ter uma pele delicada, sensível e propensa a infecções e outros problemas.

Trastornos mentais: muitos pacientes com Síndrome de Dubowitz têm dificuldades no aprendizado, retraso na fala, problemas de comportamento, transtornos emocionais e outras incapacidades cognitivas.

Problemas oculares: as pessoas com Síndrome de Dubowitz podem ter anomalias oculares, como cataratas e problemas de visão.

Outros sintomas: outros sintomas que podem estar presentes incluem problemas imunológicos, retrocesso no desenvolvimento do motor, anomalias esqueléticas, defeitos cardíacos congênitos e muito mais.

O Síndrome de Dubowitz é uma doença genética que pode ser hereditária, mas também pode ser causada por mutações espontâneas. Atualmente não há cura para esta doença, mas você pode tratar os sintomas individuais para melhorar a qualidade de vida do paciente.

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